As duas cidades vistas nessa trip eram bem diferentes do que eu esperava.
Londres é loucura! Achei que eu era do asfalto e que não me cagaria pra cidade nenhuma do mundo, ainda mais depois de ter ido a São Paulo. Mas me senti um fazendeiro de Tres Forquilhas indo pra cidade grande pela primeira vez. Só faltava o capinzinho no canto da boca e o poncho véio atirado por cima das paleta. Estávamos eu e o André na Victoria Station de Londres recebendo encontrão dos londrinos correndo de tudo que é lado cada um indo pra um lugar diferente. Nas escadas rolantes do metrô a galera que ta sem pressa se amontoa do lado direito enquando os apressados vão desabando pelo lado esquerdo. De qualquer forma uma das coisas que mais me impressionou foi a malha ferroviária do Underground (ou Tube), é muito eficiente, rápido e prático. Chegando do aeroporto na Victoria Station, compramos um Oyster (ticket) de 26 Libras que nos dava direito de usar todas as linhas de metro e onibus a qualquer hora, quantas vezes fossem necessárias, pelo periodo de uma semana. Puff, matamos o gasto em transporte com 26 conto. Barbada. Era só aproximar uma carteirinha com chip de um terminalzinho e BIRIRI (sonoplastia de coisa eletrônica), tava feito.
Londrino nativo foi a coisa mais difícil de se achar em Londres. Era uma enfiada de Indiano, Chinês, Sulamericano e por aí vai. Outra coisa que chamou a atenção foi a influência latina que tem na cidade. A cidade foi fundada por romanos na margem norte do rio Tâmisa em 43d.c. com o nome de Londinium. Ate hoje é visivel nos monumentos e arquitetura da parte antiga da cidade traços romanos.
As gurias moram em uma região ao nordeste do centro da cidade, onde a estação de metrô mais próxima é Manor House. Dava uma jornada de uma hora entre a casa delas e o centro. No caminho pra casa delas agente passava por um bairro altamente povoado por judeus ortodoxos, aqueles que usam as roupas todas pretas, cartolinha e as tranças na lateral da cabeça (vulgo suissa). Ate as crianças andavam travestidas a rigor.
Comida foi outra coisa que nos chamou a atenção por causa do baixo custo. Mesmo com o Câmbio de euros pra libras sendo 13% desfavorável pra nós, achamos muito barato alimentação por aquelas bandas. Ate nos demos o luxo de comer num rodízio da pizza hut na Oxford Street (rua mais comercial de Londres).
No mais, gostei muito do clima em Portobello Market. Dos pontos tradicionais também, obviamente adorei. A única decepção ficou por conta de Camden Town. Eu fui esperando um mercado com opções de qualidade, mas só achamos produtos chinelões, muitas vezes piores dos que são vendidos nos camelôs de Porto Alegre, Fair Play pros camelôes de Porto! Comentando esse fato com a galera, depois de ter ido lá, ficamos sabendo que na verdade exploramos mal o lugar, e que deveríamos ter investido mais na parte norte do mercado, onde tinha muito mais coisa. Mas paciência, nunca daria para ver tudo de qualquer maneira.
Depois comento alguma coisa sobre Edinburgo, Loch Ness e as Highlands!
1 comentários:
Estou gostando desta fase inspirada e cheia de histórias e textos legais, tamo aqui peleando no gauchão e também tomando aquela cervejada semanal afinal ninguem é de ferro....
beijão